O ciclo da correria e as paradas de ônibus
.
Naquela cidade os pés das pessoas eram arrebatados por um estranho ritmo de tempo.
Apressado. Acelerado.
Tempo para perspectivas de ponta-cabeça não tinham espaço.
Em meio a poluição do cotidiano, existiam as paradas de ônibus. Tratavam-se de lugares específicos para deslocamentos de um lugar para outro, de chegadas e partidas.
Nelas, o ciclo da correria era interrompido pela espera de um meio de locomoção.
Nelas, os pés das pessoas ficavam à merce de um veículo que os levaria para o próximo capítulo da jornada do dia.
Cinco, dez, quinze minutos. Não importava. O tempo de aguardo podia caminhar rápido pela marcação dos minutos, porém transcorria como longas e extensas horas. Para aquelas pessoas nada restava a não ser parar, aguardar e observar a sua vulnerabilidade diante do mundo e o enredo que ele se disponibilizava a mostrar neste meio tempo.
Mesma a pressa projetando rostos apreensivos,
mesmo a inquietude demonstrando falta de sossego nos pés,
os olhos eram forçados a observar a vida que existia ao seu redor.
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Pâmela Grassi,
nas possibilidades de transfiormar lugares incomuns em poesia,
com canções inspirados num trabalho etnográfico de Antropologia,
Naquela cidade os pés das pessoas eram arrebatados por um estranho ritmo de tempo.
Apressado. Acelerado.
Tempo para perspectivas de ponta-cabeça não tinham espaço.
Em meio a poluição do cotidiano, existiam as paradas de ônibus. Tratavam-se de lugares específicos para deslocamentos de um lugar para outro, de chegadas e partidas.
Nelas, o ciclo da correria era interrompido pela espera de um meio de locomoção.
Nelas, os pés das pessoas ficavam à merce de um veículo que os levaria para o próximo capítulo da jornada do dia.
Cinco, dez, quinze minutos. Não importava. O tempo de aguardo podia caminhar rápido pela marcação dos minutos, porém transcorria como longas e extensas horas. Para aquelas pessoas nada restava a não ser parar, aguardar e observar a sua vulnerabilidade diante do mundo e o enredo que ele se disponibilizava a mostrar neste meio tempo.
Mesma a pressa projetando rostos apreensivos,
mesmo a inquietude demonstrando falta de sossego nos pés,
os olhos eram forçados a observar a vida que existia ao seu redor.
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Pâmela Grassi,
nas possibilidades de transfiormar lugares incomuns em poesia,
com canções inspirados num trabalho etnográfico de Antropologia,
Massa... lembrei de POA que o pessoal nunk para, quando para e para esperar um meio transporte...
ResponderExcluirbjus
Pois é, Doda. Lembra de tantas andanças por PoA, São Leo, Canoas...Durante o FSM também,
ResponderExcluirPessoal nunca para mesmo, vive de uma rodoviária a outra, de uma parada de ônibus a outra
ResponderExcluirse me permite o trocadilho, pra mim talento é perceber movimento de uma parada... gostei de tudo que li por aqui!
ResponderExcluirabraço
Rafa Feck
Bom demais! Você está tirando colorido de preto-e-branco, menina!
ResponderExcluirParabéns por tamanha sensibilidade!