Para alegrar a noite
As cartografias da distanciância, que na sua procuratividade de devorarem profundamente os tempos que lhes são permitidos, canalizam o regresso de que querer e de que gostar? E quando as suas composições mastigam afetos, de assimilarem cada pequeneza dos corpos e cada manifestação de olhares e toques, os interiores partem para o caos-cais, como recompô-los? E na loucura desse cais-caos, de querer-te amargo, os sulcos águam em estadias de vento?
Trago nesta noite uma poesia que no seu querer-ponto,
é movida pelo querer-vírgulas, de chover movimentos cíclicos.
Pâmela Cervelin Grassi,
moça, como sempre tecendo delicadezas.
ResponderExcluirtalvez seja preciso uma síntese das manhãs, como poente que nos impõe num cotidiano, aquele verbo, aquele desejo de se dispersar feito semente, em qualquer e em meio a mil e umas constelações, mesmo sem florir, sem sorrir.... mesmo que se sinta e seja o possível, da nossa pele pra dentro, e só.
ResponderExcluirMeu abraço,
Sam.