Para aquilo que não sei traduzir em palavras
Quando as mãos se fazem cores, o dia amanhece teimoso. As extensões do corpo transbordam da sutileza dos traços. Quero me pintar e me preencher com os movimentos que fizeram das partidas e chegadas apenas uma dança de tintas e algodão cru. Meu entorno são as cores. Para registros de memórias, os vazios travestidos de pintura íntima.
Pâmela Grassi
Pâmela Grassi
Palavras, por vezes, são somente símbolos e nada além – e mais importam as idéias a que elas palidamente tentam se reportar e representar, ocultando-as sob o véu e a máscara. E escritos, sejam lá quais forem, falam quase sempre do que não podemos transmitir a outrem com nossos signos primitivos. Ousar escrever é reconhecer, sem frustração, nossa incapacidade de comunicarmos certas idéias e sentimentos – e, sobretudo, perceber haja beleza nisto. E, ainda assim, há uma mágica e as palavras são como runas que nos transportam para outros mundos e nos conferem dons que nem imaginávamos possuíamos e nos aproximam dos deuses. :D
ResponderExcluirdia teimoso, pintura íntima... continue a traduzir o intraduzível. lindo!
ResponderExcluirbjs
Vc bem me parece assim, seu arco da íris deve brilhar.
ResponderExcluirBeijo!
Daora.
ResponderExcluirAi , Pam, e não é que é isso mesmo? memórias travestidas de pinturas...lindo, verdadeiro e profundo.
ResponderExcluirbeijo no <3
Quando a vida se tece em cores os vazios de memórias são arco-íris.
ResponderExcluirGosto da elegância de tuas palavras, Pâmela.
Beijos
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirQue as cores deem o tom, refrão dos teus caminhos!
ResponderExcluirLindo o teu cantinho!
Beijos!
Pâmela, o som do teus pulmões pulsam nas revelações que sua alma canta e re-canta, e com isso, as notas se tornam traçados arrebatadores. Os meus olhos não resistem, rendem-se a canção que abordas; os meus sentidos devoram as partículas do sabor que se teima, e se faz cores ao campo por alargar a tenda.
ResponderExcluirPs.: Amei!
Abraços
Priscila Cáliga
Tuas cores brilham. Lindas!
ResponderExcluirque bonitinho,Pâmela!
ResponderExcluirbelo!
ResponderExcluirEnfim!! Seu blog tem cores e suas palavras são tingidas de talento. Adorei seu espaço. Aguardo você no meu.
ResponderExcluirJoão Lenjob
http://lenjob.blogspot.com
Alquimia
João Lenjob
Eu tentei fazer-te bem
Fiz-te o universo colorido de versos
E tantas canções como uma magia
Brinquedo de fé e toda alquimia
E vontade era que aceitasses tudo.
Porém, me deixaste no escuro
Com o triste sentimento maduro
Atrás do coração que pensei que era puro
E era a tristeza em riste
Sem aceitação de carinho ou palpite.
Eu queria um comportamento adequado
Com o sorriso felizmente estrelado
Que tua presença fosse sempre constante
Agradecida de pelo menos, minha tentativa
De fazer-te bem, embora não consiga.
Andei por aqui a ver e ler.
ResponderExcluirDevo dizer que achei interessante o blog.
Saudações poéticas