sobre o caso do caminho e da saudade
Nesses instantes, quando no ônibus as horas se entregam ao vasto corpo sinuoso da estrada, a busca de jogar-se nela se dilata. Uma caminhante ambulante, recolhendo histórias pelas esquinas, incluindo sem excluir [porque não há substituições], costurando-se de retalhos encontrados nos chãos.
E trago comigo uma caixinha de papel, para depositar a memória filtrada das procuras.
Pâmela Grassi
a vida é assim, feita de pontos, pespontos e ziguezagues. mas a proposta, hoje, é recosturar o que se perdeu no meio do caminho.
ResponderExcluirincluir pessoas e guardar lembranças são as melhores coisas que podemos fazer.
ResponderExcluirAcho, que é no percorrer dessa estrada que dilata também as fronteiras do coração e nessa junção de retalhos de incluir sem excluir se faz aconstrução do ser. Lindas palavras Pâmela!
ResponderExcluirBeijoca!
Um dos escritos que eu mais gostei, me identifiquei MUITO! Que a nossa caixa esteja sempre cheia.
ResponderExcluirbeijo, guria!
Sublime, como sempre és!
ResponderExcluirSaudades Guria.
forte abraço...
Quanta suavidade, quanta delicadeza, quanta sensibilidade...
ResponderExcluirMuito lindo, Pâmela!
Gostei demais...
Abraço bem apertado
Como gostei de ler esta "história de vida". saudades de você. Pâm.
ResponderExcluirbeijo no coração
Ainda Quintana, nosso conterrâneo:
ResponderExcluir"A recordação é uma cadeira de balanço
embalando sozinha..."
PS.: Gostei das "horas se entregam ao vasto corpo sinuoso da estrada" =)
guardando saudades...
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