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Sobre o excesso do longe

{Marc Chagall, Green Landscape}

Mar de quietudes e intimidade da noite. Os sulcos guardam os vazios que escorrem e os (querer)es instantes. Multiplico a saudade depositando as cores. E se as tintas transbordam, emerge em mim o excesso de partidas e chegadas. Sucumbe o abandono.

Pâmela Grassi,
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Comentários

  1. Anônimo21 de outubro de 2010 às 08:52

    Sulcos profundos esses.

    Bom tê-la de volta!

    Beijo.

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  2. nati- natália - nascida21 de outubro de 2010 às 12:42

    nossa!!! bebo tuas palvras como o mais delicioso dos vinhos. falas de dentro de mim. saudade

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  3. Anônimo21 de outubro de 2010 às 14:05

    de encontros e despedidas, preenchemos vazios.

    Obrigado pelo retorno em forma de reflexão no InterTextual. Palavras sempre bem vindas.

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  4. Valéria Gomes21 de outubro de 2010 às 15:55

    Tua profundidade me encanta!!!

    Belo fim de semana!!!

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  5. Camilla Dias Domingues21 de outubro de 2010 às 16:10

    entre idas e vindas é que o ser humano se constrói!

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  6. Fabi Anselmo22 de outubro de 2010 às 04:13

    Toda ida é mágica e pesa
    Toda vinda é mágica e também pesa
    Dancemos com a magia e com ela acalentemos o pesar.

    Muito bom tê-la de volta ;)

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  7. Em@22 de outubro de 2010 às 15:45

    profundos estes seus alinhavos...
    _________
    mandei para o seu e-mail d'aqui o meu e-mail . que de qualquer dos modos se encontra debaixo da fotografia do meu perfil no Em@
    _________
    beijo no coração

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  8. Felicidade Clandestina22 de outubro de 2010 às 17:42

    saudades transbordando em cores? que belo =]



    mais as minhas, sempre ficam preto-e-branco...

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  9. Amanda Arrais22 de outubro de 2010 às 21:26

    "Multiplico a saudade depositando as cores. E se as tintas transbordam, emerge em mim o excesso de partidas e chegadas."

    LIN-DO! Profundas as tuas palavras.

    Me lembrou aquela música: "E pela lei natural dos encontros, eu deixo e recebo um tanto..."

    =*

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  10. Zélia Guardiano23 de outubro de 2010 às 12:05

    Ai, Pâmela querida, esses vazios que escorrem e se refugiam nos sulcos... Fazem crateras no espírito!
    Lindo poema, minha amiga!
    Demais!
    Enorme abraço

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  11. Trago Versos23 de outubro de 2010 às 15:12

    "O prazer de quem tem Saudade é saudade todo dia"

    =*

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  12. Guilherme Navarro24 de outubro de 2010 às 12:35

    Já faz um tempo que não recebo visita tua...
    :(

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  13. Robson Freire25 de outubro de 2010 às 19:13

    Entre a partida e e chaga, surgem palavras...

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  14. Cris de Souza26 de outubro de 2010 às 04:36

    As ondas ditam os signos...

    Beijo, grande guria!

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  15. Gaby Lirie 26 de outubro de 2010 às 07:08

    Você é uma grande guria mesmo *.*

    Lindo!

    Beijos!

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  16. marimagno26 de outubro de 2010 às 07:41

    Pamela linda!
    Mais mar e quietude pro seu coração!
    Lindo.

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