Tantos os encantos para não se comparar

Quando a noite encarna canções do mar
{Despedaçada em tons cinzas}


Conviver com este silêncio [que de versos doloridos se instaura] é caminhar pelas ruas sinuosas da alma e se deparar com os interiores mais íntimos

Quando a janela encarna o espanto
{Reconstituída em mosaico de cores}


Montanhas arbóreas encontram o mar. Casas de incontáveis anda-res caminham sobrepostas. Árvores anônimas exalam silêncio estático no balançar de suas folhas. Nuvens ensaiam os passos para seus desenhos. Vidas (des)conhecidas se (des)encontram pelas esquinas dos movimentos.

Rascunho para esvoaçar [poesia]. Embriagando-se com doses derramadas nas paisagens.

Pâmela Grassi

Comentários

  1. Sugiro que uma editora entre em contato contigo pra preparar a publicação... bons poemas precisam estar a mão mesmo quando a luz cai.

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