sobre o ruído das palavras

não escrevemos as palavras
são elas que nos escrevem
nos visitam no ruído do cotidiano e solicitam um lápis

pâmela grassi,

Comentários

  1. Mas ahhh, a menina tem o dom. Quando ficar famosa ve se lembra dos amigos e não fica lançado os livros em Buzios ou Parati.

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  2. Para mim, basta um sentimento e um lápis. Uma vida em branco para ser o que quisermos. Breves e lindas palavras.

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  3. Escreve com o coração mesmo. Com o sangue, quando não se tem um lápis.

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  4. Este comentário foi removido pelo autor.

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  5. Ah se eu tivesse um lapis quando os ruídos soam..

    hehehe

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  6. E a tinta é o nosso sangue. A inspiração pelo menos eu sei onde se encontra... Estou louco pra encontra-la!

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  7. lápis, esses que nos solidficam em temores e angústias, sentimentos ruins pra que algo de bom cresça desse lado errado de viver.

    escrever é purificar.

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  8. Bem assim, Pâmela! As palavras nos escrevem, nos fazem, nos povoam...
    Que nos resta, senão rendermo-nos a elas?

    gosto dos teus versos, tanto...

    beijos, menina linda!

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  9. as palavras, objetos transcendentes
    que podemos amá-las do amor táctil

    parafraseando Caetano

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  10. "Usando uma metáfora vulgar, poderíamos dizer que o poeta é um cáften das palavras. E ele bem sabe que na verdade o aliciado foi ele, pois nessa permutação não há dependência mútua, pois para as palavras há outros cáftens por aí, e ao poeta, se quiser viver sem elas, cabe aprender outro idioma (mesmo assim de nada adiantaria, pois seriam como as mesmas meretrizes em outras vestimentas)."
    [Fragmento de uma análise literária nada didática]

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