Dos trapos e retalhos

Paulinha Grassi

Há que ser noite. Deixar-se ser texto. Escrever-se, pois a lua cheia derrama seus trapos para fazer-se tecido no movimento das palavras. É o ofício das estrofes praticados nos corpos.

Papel-tecido, papel-corpo.

Nos trapos, sou a busca inquieta da costura das palavras. Andarilha da madrugada, à cata de retalhos.

Pâmela Grassi,

Comentários

  1. São lindas e doces tuas costuras!

    Beijo!

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  2. Olá Pâmela,

    muito lindo seu blog. Gostei muito deste post é por demais sensível...
    Gostaria de convidá-la para visitar meu blog também. comentários são bem vindos.

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  3. Entre costuras e retalhos: a noite se tecendo.

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  4. há de se tecer estrelas no vão da escuridão
    no sim e no não
    há de se fazer caminhos de seda
    de terra e de pó
    de trapos e pranto
    de canto e encantos
    há de se deixar criar.

    Lindo, Pâmela.
    Meu carinho
    Samara Bassi.

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  5. Tecer, tecer, tecer... vida do artista.
    abraço

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  6. Parabéns, Pam.
    muito bonito. muito profundo. muito feminino.
    andava com saudades daqui e tenho saudades suas lá.
    beijo

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