Plátanos I


As folhas de plátanos, quando secas, ofereciam tons amarelos avermelhados, beirando o queimado, à grama daquele parque. Aos olhos que caminhavam por ele, a apropriação desta coberta de folhagem estendida no chão, acompanhada pelo enredo que os intrigavam: porque as folhas desprendiam-se dos galhos frondosos?


- Para o frio, recém-chegado, provar da nudez das árvores? Ou é o vento que queria provar dos movimentos sutis das folhas?


Pâmela Grassi,
sobre as folhas de plátanos, que no início deste inverno, acompanham seu trajeto até o trabalho

Comentários

  1. adorei o poema. a imagem.

    me lembrou um poema de Cecília :)
    obrigada por aparecer no reino minha flor,
    um beijo.

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  2. E é tudo lindo por aqui, a fotografia e as palavras em sincronia.

    Te ler é indecifrável.

    Beijo, flor.

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  3. Muito lindo, Pâmela!!!
    Tudo muito lindo...
    Aqui a gente se encanta com o poema isolado e com o conjunto da obra.
    Grande abraço, querida!

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  4. Pâmela,

    As cores fascinantes do outono refletidas na paisagem e nas folhas arrastadas pelo vento, são verdadeira poesia!

    Beijos
    AL

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  5. Que forma mais linda de falar sobre o outono...

    Grande beijo :)

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  6. Um encanto..
    o escrito, a imagem..
    o imaginar.. tudo :)

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  7. Fez-me lembrar a gostosura que é pisar em folhas secas, é como esmagar o que há de seco em nós, no mundo. Deixar nascer primavera.

    Beijo

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  8. Uma indagação de farfalhar folhas pela resposta.
    =)

    Beijo.

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  9. retribuindo a visita e já estou sendo sua seguidora pra poder ver de pertinho tudo que acontece aqui... sinta-se a vontade para voltar no meu espaço quando desejar... beijos em teu coração, axé Odara sempre.

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  10. Oi Pâmela...
    Muito legal também as suas palavras, costuras...bordados!..
    E assim, vamos tecendo novas amizades.
    Bjs.
    Sinara.

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  11. Seu blog é uma graça!

    Adoro a simplicidade do que vc escreve!

    Bjinhos***

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  12. Acho que é o vento, que adora ver as folhas bailando

    ...

    Vc invenou, eu outonei ;)

    Qualquer que seja a estação: muita inspiração, luz boa e sentimentos acolhedores pra você, escritora!

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  13. Este comentário foi removido pelo autor.

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  14. ah, essas folhas de plátanos, né?
    há algo nelas que sempre me encantam...gostaria que elas caíssem sempre, sem nunca desnudar, de todo, a árvore


    (quando as aulas acabarem, me liga mesmo...um chá ou um chocolate quente pra descongelar o corpinho...rs)

    beijão

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  15. Provébio:


    " a fala faz com o homem se perca, o silêncio salva-o " provébio Berbere



    abraço

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  16. hahahaha

    Vc fez a escolha certa então! =)

    Bjinhos***

    Bom fim de semana pra vc,Pâmela!

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  17. oi Pâmela...
    eu não faço parte de nenhum grupo de discussão não, no entanto,minha profissão exige que eu esteja sempre trocando idéias e debatendo alguns temas foco. Conheço inúmeras pessoas que fazem parte de movimentos diversos e também trocamos muitas idéias sobre temas relevantes para a nossa luta cotidiana de embate contra o sistema. É, acho que é isso. Beijos e até mais.

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  18. Paaame, teu blog esta muito lindo!
    E sobre as folhas de plátano,
    aqui na minha cidade nem tem,
    mas eu as imagino pelo caminho
    são a cara do inverno!

    :*

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  19. Pâmela bordadeira,

    Será que não foram as árvores que se encantaram com a audácia dos ventos e pelo longo trajeto pelas folhas?

    Com afeto e agradecimento,

    Pamella semeando utopias, sempre.

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  20. huuuuum.
    que cheirinho de madeira úmida.

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  21. essas folhas ao chão me lembram a infância...mais precisamente meu caminho até a escola...num distante...iff distante apenas...aqui no sul tais folhas acompanham os trajetos de todos...

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  22. Ãs folhas estão brincando... e a árvore que agora se encontra despida espera no vento frio algo que vem de longe e que já foi quente!

    beijos

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  23. Certamente "para o frio, recém-chegado, provar da nudez das árvores"! Tal hipótese é mais aquecedora!

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